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Ciência de Dados – Perfil do Egresso

 

Tecnologia em Ciência de Dados

Perfil do Egresso

O curso visa formar profissionais capazes de “pensar com dados”, com competência teórica (técnica e metodológica) e experiência prática para lidar com as mais variadas situações e domínios de aplicação. Em linhas gerais, o egresso deve ser capaz de:

i. entender, formular e refinar as questões apropriadas;
ii. obter, modelar e explorar os dados relacionados;
iii. processar os dados e realizar as análises necessárias;
iv. obter e comunicar o conhecimento relevante e, se necessário;
v. apoiar o desenvolvimento e implantação de soluções com base nos resultados atingidos.

Destarte, entender, formular e refinar as questões apropriadas (i), no contexto da aplicação da Ciência de Dados, exige do profissional capacidades de comunicação, postura crítica e capacidades de raciocínio lógico e abstração, assim como uma boa visão sobre processos de desenvolvimento. Obter, modelar e explorar os dados relacionados (ii) demanda capacidades técnicas de coleta, armazenamento e gerenciamento de dados, envolvendo os processos de limpeza, transformação e estruturação dos dados que podem vir de fontes variadas em formatos diversos.

Nesse ponto, o cientista de dados deve conhecer os processos relacionados a big data e suas características. Processar os dados e realizar as análises necessárias (iii) requer, adicionalmente, pensamento computacional e estatístico, principalmente, tornando o cientista de dados apto a desenvolver soluções algorítmicas, criar modelos preditivos e realizar inferência sobre os dados. Esses conhecimentos devem ser utilizados de forma integrada para atingir as metas previstas. Juntamente com o item (iii), obter e comunicar o conhecimento relevante (iv) requer fundamentos sólidos para modelagem matemática, como álgebra linear e cálculo, para modelar sistemas lineares, estratégias de otimização e soluções de visualização de dados. Apoiar o desenvolvimento e a implantação de soluções com base nos resultados atingidos (v) requer, por fim, habilidades sociais, tecnológicas e de integração de sistemas, para que o professional seja capaz de direcionar e/ou agregar os resultados do processo de Ciência de Dados em uma solução que atenda as demandas originais.

Como se pode notar, as áreas de Matemática, Estatística e Computação são essenciais para prover essas competências e a construção do perfil esperado para o profissional. Na Matemática, destacam-se conceitos básicos e métodos relacionados a lógica, conjuntos, relações e funções, álgebra de matrizes e fatoração, derivadas, integrais, otimização etc. A Estatística deve prover conceitos de formulação de problemas, amostragem, distribuições, modelagem estatística, inferência, construção de experimentos, validação de dados etc. A Computação, por sua vez, abrange o desenvolvimento de algoritmos e programas para sistemas computacionais diversos, análise de algoritmos e uso de estruturas de dados eficientes, coleta de dados de fontes variadas, processamento textual, criação e gerenciamento de bancos de dados, aprendizado de máquina, segurança e confidencialidade dos dados etc.

Com uma formação sólida, o profissional formado no curso está apto a trabalhar em empresas e indústria de setores diversos, em órgãos do governo, em universidades (caso deseje seguir carreira acadêmica) e em institutos de pesquisa.

Competências a Serem Desenvolvidas pelo Profissional Egresso

Ao desenvolver as competências propostas pelo Curso Superior de Tecnologia em Ciência de Dados o profissional egresso deverá estar apto a:

  • Representar contextos do mundo real na forma de conjuntos, reconhecendo suas instâncias, analisando e estabelecendo relacionamentos entre conjuntos e definindo funções e relações aplicáveis a estes conjuntos.
  • Interpretar fenômenos estatísticos, empregando-os em outras áreas do conhecimento;
  • Especificar modelos conceituais de banco de dados, analisando aspectos do mundo real a serem tratados pelos sistemas de informação e representando-os corretamente de acordo com o metamodelo selecionado e integrando-os com as diretrizes de administração de dados da organização;
  • Conceber modelos lógicos e físicos de banco de dados, selecionando a utilização de modelos fortemente estruturados, fracamente estruturados ou não estruturados de acordo com os propósitos e necessidades do sistema de informação, especificando estruturas e mecanismos de armazenamento, busca e recuperação dos dados e avaliando a adequabilidade das soluções adotadas para o sistema de banco de dados;
  • Gerenciar processos de prospecção de informações com vistas ao suporte das atividades táticas estratégicas das organizações, especificando bases de dados analíticas, selecionando ferramentas e estratégias de inteligência de negócios e mineração de dados para análise e visualização de informações;
  • Tomar decisões e inovar, com base no conhecimento do funcionamento e das características técnicas de hardware e da infraestrutura de software dos sistemas de computação, consciente dos aspectos éticos, legais e dos impactos ambientais decorrentes;
  • Projetar, modelar, implementar, documentar, testar e gerenciar os bancos de dados centralizados ou distribuídos;
  • Avaliar e selecionar os sistemas de gerenciamento de banco de dados que melhor se adeque aos diferentes tipos de organizações;
  • Avaliar o desempenho do banco de dados e propor medidas para a melhoria do acesso;
  • Planejar e desenvolver os meios adequados de segurança e integridade aos Bancos de dados;
  • Desenvolver métodos para uso dos dados no apoio à tomada de decisões gerenciais;
  • Vistoriar, realizar perícias, avaliar, emitir laudos e pareceres técnicos em sua área de formação;
  • Trabalhar em equipe, enfatizando a comunicação, a criatividade, a pró atividade, a empatia, a flexibilidade, a mente aberta e a gestão do tempo.

Áreas de Atuação do Futuro Profissional

  • Empresas de planejamento, desenvolvimento de projetos, assistência técnica e consultoria;
  • Empresas de tecnologia;
  • Empresas em geral (indústria, comércio e serviços);
  • Organizações não-governamentais;
  • Órgãos públicos;
  • Institutos e centros de pesquisa;
  • Instituições de ensino, mediante formação requerida pela legislação vigente.
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